Estados Unidos: outro fracasso

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2021-07-30 15:10:52

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Marcelo Ebrard criticó la gestión de Almagro al frente de la OEA como “una de las peores”. Imagen / newsinamerica.com

Maria Josefina Arce

A admiração, o respeito e a solidariedade que desperta Cuba tornaram a ganhar. Estados Unidos fracassaram outra vez ao tentarem promover  através da OEA – Organização de Estados Americanos – uma nova ação de ingerência contra a Ilha.

Países membros rejeitaram sessão extraordinária do Conselho Permanente da OEA que a organização tinha convocado para discutir a situação em Cuba após as desordens ocorridas em 11 de julho passado, incentivadas a partir dos Estados Unidos e tergiversadas com absoluta má intenção.

As nações mais dignas e soberanas da região se recusaram a participar do jogo dos EUA que dizem estar preocupados com a situação dos cubanos, porém não abrem mão do genocida bloqueio nem em tempos de pandemia.

A CARICOM – Comunidade do Caribe – exigiu de novo a cessação dessa política hostil norte-americana contra Cuba que tanto sofrimento causa às famílias cubanas.

Em carta endereçada ao presidente Joe Biden, a CARICOM insiste em que considera Cuba e seu povo como membro valioso e respeitado da família de nações caribenhas.

O chanceler cubano Bruno Rodriguez, escreveu e sua conta no Twitter que o presidente pro tempore do Conselho, embaixador Washington Abdala, do Uruguai, admitiu a derrota mediante uma patética carta que ofende Cuba.

A OEA não tem nenhum direito de julgar, nem se intrometer nos assuntos internos de uma nação soberana e independente como Cuba, que não faz parte desse organismo, do qual foi expulsa em 1962 por ter escolhido seu próprio caminho e negar-se a seguir as ordens colonialistas dos EUA.

Aliás, Havana nunca quis ser readmitida, porque a OEA apoia golpes de Estado contra governos progressistas e comete violações de direitos humanos.

No mesmo instante em que triunfou a Revolução cubana, a OEA, em conformidade com os interesses norte-americanos, começou a atuar em prol do isolamento político e diplomático de Cuba e legitimar uma agressão militar direta por meio do chamado Tratado Interamericano de Assistência Recíproca.

A verdade é que desde sua fundação, em 1948, sempre foi um fantoche dos diferentes governos norte-americanos. Serviu seus interesses hegemônicos e ficou calada ante os atos terroristas cometidos contra o povo cubano.

Embora em 2009 a Assembleia Geral da OEA, realizada em Honduras, tivesse eliminado a vergonhosa resolução que expulsou Cuba da organização, em 1962, esta nação deixou bem claro que nunca voltaria a esse mecanismo de dominação colonial para os povos latino-americanos.

Estados Unidos fracassaram de novo em suas manobras de promover uma ação contra Cuba. No mundo, apenas 21 países aderiram a um documento de condenação redigido por Washington.

Em um mês, Estados Unidos sofrem outra derrota em sua política hostil contra os cubanos. O mundo recorda a condenação do bloqueio norte-americano na ONU: aquela foi uma condenação majoritária: 184 países se posicionaram junto a Cuba e disseram NÃO à medida genocida. 

 

 



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