O programa “Mais Médicos” instaurado pelo governo do Brasil para melhorar os serviços de saúde beneficia hoje uns 50 milhões de cidadãos. O desafio foi assumido pelo governo da presidente Dilma Rousseff e já mostra resultados positivos.

No início, a iniciativa teve vários opositores, porém, demonstrou sua eficácia. O “Mais Médicos” está presente em quase 4.000 municípios brasileiros, onde se registra uma diminuição da mortalidade infantil, materna e de diabéticos e hipertensos.

Isso foi possível graças ao incremento dos postos de saúde. Em janeiro, o número cresceu 35% a respeito do mesmo período de 2013. As consultas pré-natais aumentaram 11% e o atendimento aos diabéticos 45%.

Quase 14.500 médicos trabalham em postos de saúde situados na periferia das grandes cidades, em povoados e casarios, em zonas afastadas e em comunidades indígenas.

Mais de 11.000 deles são cubanos que prestam serviço através de um convênio entre o governo brasileiro e a OPS, Organização Pan-americana da Saúde.

Os profissionais de Cuba colocam sua sensibilidade, capacidade e humanismo a serviço das pessoas humildes que careciam ou tinham pouco acesso ao atendimento médico gratuito.

As autoridades brasileiras destacam a tradição dos médicos cubanos de prestar assistência noutros países. Hoje, estão presentes em mais de 60 nações, com a disposição de atender quem mais precisa desse serviço.

Também contribuem com seu trabalho em situações de emergência, como aconteceu no final do ano passado no estado do Espírito Santo, onde vários municípios ficaram alagados pelas fortes chuvas.

Graças ao programa “Mais Médicos”, implantado pelo governo da presidente Dilma Rousseff, a saúde pública no Brasil está mudando para melhor. O propósito é dar resposta às necessidades da população, principalmente os segmentos de mais baixa renda que não têm acesso à medicina privada.

(M.J. Arce, 2 de julho)