A luta contra a pobreza no Equador vai ganhando espaço. Um dos principais avanços do governo do presidente Rafael Correa nos seus sete anos de mandato tem sido a redução desse flagelo social em 12%.
A CEPAL, Comissão Econômica da ONU para América Latina, afirma que o Equador se tornou um dos países mais equitativos da região. Por sua vez, o Banco Mundial reconhece que nessa nação o ritmo de redução da pobreza é o mais rápido da região.
Contrário ao neoliberalismo que mergulha os povos na miséria, Correa aposta num modelo econômico encaminhado a erradicar as desigualdades sociais e proteger os segmentos mais humildes e vulneráveis.
Os resultados são evidentes. Um de cada três equatorianos que eram pobres antes da chegada de Correa à Presidência, hoje deixou de sê-lo. Os salários são os mais altos da região andina e dobrou o número de amparados pela seguridade social. Em janeiro deste ano, a renda familiar média no Equador passou a cobrir as despesas da cesta básica.
O alicerce principal da luta contra a pobreza nesse país é o chamado Bônus de Desenvolvimento Humano. O subsídio, entregue a cerca de dois milhões de cidadãos, é destinado às pessoas mais pobres, a maioria idosos e mães jovens.
O governo equatoriano também promove a geração de empregos e investe em obras de infraestrutura, entre elas a construção de rodovias.
Economista de formação, o presidente Correa se empenha em proteger e incentivar a indústria nacional. Isso tem contribuído a manter baixo o nível de desemprego.
As autoridades também priorizam o pagamento da chamada dívida social, acima da dívida externa, renegociam contratos petroleiros e repatriam capitais que o setor financeiro mantinha ociosos no exterior, colocando-os à serviço da produção nacional.
O Equador tem o mais alto índice de investimento da América Latina. Cerca de 15% do PIB, Produto Interno Bruto, é aplicado na construção de estradas, escolas e instalações de saúde.
Potenciou-se a formação técnico-científica das novas gerações ao conceder bolsas para as melhores universidades do mundo e aplicar outras medidas de incentivo ao setor, vital para o futuro do país.
O governo equatoriano tem como meta erradicar até 2017 a pobreza extrema no país, um dos problemas herdados da etapa neoliberal.
(M.J. Arce, 8 de julho)