Prensa Latina

Mais uma vez, a solidariedade e o apoio a Cuba chegam da Europa. Trata-se do apoio à luta que o povo cubano vem travando há sessenta anos pela cessação do genocida bloqueio norte-americano, que obstaculiza seu desenvolvimento socioeconômico e seu empenho em construir um país melhor.

A visita que realiza uma delegação do Partido da Esquerda Europeia a Cuba é uma mostra a mais das relações que unem os cubanos ao Velho Continente, embora alguns tentem miná-las seguindo o roteiro malogrado dos EUA.

O presidente Miguel Diaz-Canel falou que a presença em Cuba da delegação europeia é um ato de coragem, levando em conta a campanha midiática, que inclusive endureceu nos últimos tempos contra este país.

O Partido da Esquerda Europeia sempre apoiou o povo cubano desde sua constituição em 2004. Assumira também a batalha pela libertação dos cinco combatentes cubanos contra o terrorismo, que foram detidos nos EUA por monitorarem atos criminosos contra a Ilha de grupos de ultradireita de origem cubana, estabelecidos em território norte-americano.

Em maio de 2020, a organização enviou carta ao então presidente Donald Trump na que pedia a cessação do bloqueio econômico, comercial e financeiro, uma medida cruel, segundo suas palavras, no meio de uma crise sanitária mundial violando os direitos humanos do povo.

Cidadãos, organizações sociais, sindicais, políticas e eurodeputados não hesitaram em oferecer seu apoio ao povo cubano especialmente intenso nestes tempos de pandemia.

Múltiplas campanhas se organizaram para enviar doações à ilha. Vale recordar que o presidente norte-americano Joe Biden não desmanchou as 243 medidas aprovadas pelo seu antecessor Donald Trump, 50 das quais foram ordenadas em meio à emergência sanitária pela Covid-19.

Chegaram da Europa insumos médicos e seringas para ajudar a vacinação com imunizantes próprios, desenvolvidos pela comunidade científica cubana graças à elevada preparação e dedicação e à vontade política do governo que deu prioridade à saúde da população.

Nestes meses, a solidariedade europeia não se limitou a apoiar o combate à Covid-19. Multiplicaram-se as ações para denunciar os prejuízos que ocasiona o bloqueio norte-americano em todas as áreas da vida socioeconômica de Cuba provocando dor e sofrimento às famílias.

Condenaram, também, os planos desestabilizadores, promovidos e financiados a partir dos EUA, e defenderam o direito dos cubanos de escolherem seu próprio caminho.

O Canal Europa Cuba, que funciona desde outubro de 2020, joga um papel ativo na organização de atividades, como passeatas, caravanas e palestras, para divulgar a realidade da nação caribenha desvendando os prejuízos que ocasiona a hostil política norte-americana, condenada pela Assembleia Geral da ONU desde 1992.

A solidariedade à Ilha de cidadãos, organizações da sociedade civil, partidos políticos, parlamentos e eurodeputados tem sido intensa.

E Cuba agradece a coragem e a perseverança daqueles que a acompanham sem condições e desinteressadamente em sua luta pela cessação do genocida bloqueio norte-americano, o mais longo da história.