Cuba recorda seus filhos vítimas do terrorismo

Editado por Irene Fait
2022-08-21 18:11:19

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Por Maria Josefina Arce

Mais de 3.400 cubanos morreram por causa das agressões dos Estados Unidos, que ao longo de 60 anos apoiou e financiou grupos de extrema direita de origem cubana, uma prova de que o terrorismo de Estado é um instrumento permanente da política exterior de Washington.

Múltiplos atos terroristas se cometeram durante seis décadas a partir de território norte-americano com a cumplicidade de diversos governos instalados na Casa Branca que chegaram até a abrigar conhecidos criminosos como Luis Posada Carriles e Orlando Bush.

Posada Carrils e Bosh foram os mentores da explosão em voo de um avião de Cubana de Aviación em outubro de 1976. O ato terrorista matou as 73 pessoas que viajavam a bordo.

Esses dois terroristas, que trabalhavam para a CIA (Agência Central de Inteligência dos EUA) nunca tiveram de comparecer perante s tribunais para responder por seus crimes.

Viveram tranquilamente até sua morte nos Estados Unidos embora todos soubessem de seu envolvimento nos crimes mencionados.

Por exemplo, no caso de Posada Carriles, era classificado como o pior terrorista do hemisfério em documentos secretos da CIA e do FBI (Bureau Federal de Investigações).

O Crime de Barbados, como se conhece o atentado contra o avião cubano, provavelmente foi o mais horrendo, porém não o único. Agressões econômicas, militares, biológicas, diplomáticas, de espionagem e intentos de assassinatos de líderes engrossam a longa lista.

Vale recordar a dengue hemorrágica introduzida em Cuba na década de 1980 que matou 158 pessoas, dentre as quais havia 101 crianças.

Em 1997, os atos terroristas contra hotéis em Havana, por trás dos quais estava Posada Carriles, fizeram mortos e deixaram consideráveis prejuízos materiais. A explosão de uma bomba no hotel Copacabana provocou a morte do jovem turista italiano Fábio Di Celmo.

O objetivo dessas ações era prejudicar o setor turístico cubano, que constituía uma das principais entradas de divisas ao país.

Muito antes, na década de 1970, Bosh admitiu ter mandado pacotes bomba às embaixadas de Cuba no Peru, Espanha, Canadá e Argentina.

A estas e muitas outras ações, apoiadas por Washington, se soma o genocida bloqueio mantido por sucessivos governos norte-americanos e endurecido durante a pandemia da Covid-19.

Em 21 de agosto, Dia Internacional de Tributo às Vítimas do Terrorismo, Cuba presta homenagem aos seus filhos mortos ou feridos nos atos criminosos que se cometeram conta a Ilha com a aquiescência de diferentes governos norte-americanos.



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