Ano letivo recomeça em Cuba

Editado por Irene Fait
2022-09-05 17:28:54

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Ilustrativa

Por Maria Josefina Arce

Crianças e jovens retornaram nesta segunda-feira às salas de aula para continuar o ano letivo 2021-2022 que tinha começado no mês de março passado, após ter sido reajustado por causa da pandemia de Covid-19 e serem adotadas as necessárias medidas para proteger a saúde da população.

A Covid-19 está controlada no país e há elevado índice de imunização, mesmo assim as medidas sanitárias foram mantidas em todas as escolas e se presta atenção à eliminação dos focos de mosquitos para evitar a disseminação da dengue, presente no país.

As autoridades trabalharam intensamente para garantir a continuidade do ano letivo no meio da difícil situação econômica que atravessa a nação depois de mais de dois anos de pandemia que obrigou a desembolsar consideráveis fundos, sem falar no endurecimento do bloqueio norte-americano.

Apesar dos limitados recursos, vários centros educativos foram reparados e pintados durante as férias de verão.

Aliás, a restauração dos centros de ensino foi uma prioridade das autoridades cubanas, que, durante suas visitas às províncias, percorreram os mesmos para verificar in loco as reparações feitas e as condições existentes para receber os alunos.

Os livros didáticos necessários nos diferentes níveis de ensino serão entregues de maneira gratuita aos alunos, como de costume.

E o claustro docente já está preparado para garantir a qualidade do ensino nas diferentes disciplinas.

O presente ano letivo tem diferentes características dependendo dos níveis de ensino, por exemplo, a educação superior terminará mais tarde do que o resto, por causa das práticas que realizam os jovens nos centros de trabalho.

As autoridades concentraram notável esforço em continuar o ano letivo 2021-2022, inclusive nos centros de educação especial, que precisam de meios de ensino específicos.

Em Cuba, o acesso à educação é um direito humano fundamental. Estudar e se preparar para a vida está ao alcance de cada criança e jovem. E para que isto seja possível, o Estado investe 25 por cento de seu orçamento nessa área.

 



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