Por Maria Josefina Arce
Em Cuba, está em andamento um importante processo que faz parte de sua democracia participativa. Os cubanos estão indicando seus candidatos para delegados nas assembleias municipais do Poder Popular.
As reuniões em bairros e comunidades se realizam no horário que cada circunscrição considere oportuno, levando em conta a complicada situação de produção elétrica no país.
Como de costume, são indicados os que a cidadania considere representem melhor seus interesses e trabalharão em prol de resolver os problemas da comunidade, porquanto as assembleias municipais são compostas pelos delegados de circunscrições.
Vale recordar que a indicação é um direito do povo. O governo não candidata, também não existem campanhas políticas em Cuba.
Ao serem indicados os candidatos, sua foto e biografia são afixados em lugares públicos, para que cada morador conheça bem seu currículo e se pronuncie nas urnas com seu voto livre, direto e secreto.
Este processo se estenderá até o dia 12 de novembro. No dia 27 do mesmo mês, acontecerão as eleições municipais do Poder Popular. E no dia 4 de dezembro, haverá segundo turno onde nenhum delegado obtiver mais de 50% dos votos.
As assembleias municipais do Poder Popular constituem a estrutura mais importante de nosso sistema político, como assinalara o presidente Miguel Diaz-Canel ao ser o órgão superior do Estado e do Governo no município, onde se focaliza o trabalho da direção do país.
E para aperfeiçoar o trabalho, cuja finalidade é o bem-estar da população, a direção do país e os membros das atuais assembleias municipais analisam os problemas que afetam a cidadania.
Tais encontros permitem conhecer as necessidades existentes e as opiniões das pessoas, com as que os delegados devem manter um diálogo fluente, aspecto essencial de sua missão.
A relação permanente com os eleitores é um dos deveres dos delegados, para lá de envolver a participação da comunidade na solução dos problemas e prestar contas de sua gestão aos que depositaram neles sua confiança.