Por Roberto Morejón
Apesar de alguns pretenderem calar sua eficácia, vacinas, medicamentos e outros itens da indústria farmacêutica de Cuba continuam abrindo caminho no mundo vencendo obstáculos.
Representantes de Cuba adiantaram contatos com Bielorrússia, entrementes, no México, continua o credenciamento de vacinas contra a Covid-19, de categórico impacto positivo na Ilha.
Funcionários do setor farmacêutico cubano e empresários bielorrussos se reuniram em Havana para acertar a cooperação na área de saúde.
Os visitantes constaram os novos aportes do Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia e os imunizantes do Instituto Finlay criados por cientistas cubanos.
Anteriormente, uma delegação do Holding Belkresursy participou da recém-encerrada Feira Internacional de Havana e lá assinou com a parte cubana um contrato para o fornecimento de produtos médicos.
Do México chegam notícias estimulantes. A COFEPRIS (Comissão Federal para a Proteção contra Riscos Sanitários) ressaltou que das 12 vacinas contra a Covid-19 autorizadas para uso de emergência, três são cubanas.
Estamos falando na Abdala, avalizada em dezembro de 2021, Soberana 02 e Soberana Plus, confirmadas recentemente.
As informações sobre a aprovação dos biológicos cubanos no México e a inclusão de itens farmacêuticos cubanos em convênios com Bielorrússia reafirmam sua importância, demonstrada em sua aplicação na Ilha.
Tudo isso é possível pela visão de Cuba como país de ciência, sustento para os investimentos notáveis no setor biotecnológico nos últimos trinta anos.
A relevância concedida à ciência, especialmente à biotecnologia, foi testada durante a pandemia da Covid-19, quando os cientistas cubanos desenharam vacinas para combater o vírus.
Vale recordar que mais de 90 por cento da população local completaram o esquema de imunização e 70 por cento receberam doses de reforço, uma cobertura que abranfeu as crianças maiores de dois anos.
Além disso, Cuba relatou que 99 por cento dos pacientes contagiados com o vírus se restabeleceram da doença.
Quando em nações do Sul empobrecido falta ampliar as campanhas de vacinação anti-Covid, ressalta a aposta de Cuba em seus imunizantes próprios.