Viveu para lutar

Editado por Irene Fait
2022-11-25 17:08:52

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Fidel Castro

Por Roberto Morejón

A homenagem nacional se renova em Cuba no 6º aniversário da morte de Fidel Castro, um homem que resume em sua vida, pensamento e ação, brios genuínos em prol de realizar as esperanças de bem-estar.

O líder histórico da Revolução simboliza, da época dos mambises até nossos dias, os esforços dos cubanos em consolidar a soberania e a independência e perfilar um mundo melhor.

Os cubanos veem no jovem advogado que pronunciou o histórico alegado “A história me absolverá” a pessoa que incutiu neles a certeza de que é possível batalhar pela justiça social e atingi-la.

Conhecido pelo seu otimismo e sua tenacidade na luta contra as adversidades, muitas derivadas da hostilidade dos Estados Unidos, Fidel sempre confiou no povo.

Assim tinha que ser para comandar o assalto ao quartel Mocada, a travessia do iate Granma, o reagrupamento de forças depois do agitado desembarque e a sublevação até a obtenção da vitoria em 1959.

Mais tarde, seria guia na Crise dos Foguetes, comandou os combatentes que repeliram a agressão mercenária por Playa Girón, amparada por Washington, e se pôs à frente da disputa moral e legal pela volta do menino Elian González, hoje um profissional.

Igualmente, traçou o caminho para alcançar a volta de cinco jovens injustamente encarcerados por lutarem contra a subversão anticubana nos Estados Unidos e delineou a resistência de Cuba depois da queda do outrora campo socialista.

Defensor da ciência e dos serviços de saúde e educação grátis para todos os seus compatriotas, Fidel Castro recomendou formar médicos suficientes para trabalhar dentro do país e em outras nações.

Promoveu em escala mundial a batalha do Terceiro Mundo contra a ordem econômica desigual dando ênfase ao tema da globalização neoliberal e suas consequências para a humanidade.

Comunicador vigoroso, sempre trabalhou pela verdade e a integração latino-americana despertando a admiração de líderes como o venezuelano Hugo Chávez, com que Fidel manteve uma amizade entranhável.

O venezuelano sentenciou: “Quero prestar homenagem a Fidel e a seu longo andar pelos nossos povos, acordando-nos, Fidel é um soldado, sonhador, exemplo para todos nós e para gerações inteiras de latino-americanos, caribenhos e de combatentes do mundo”.

 



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