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Por Maria Josefina Arce
O presidente cubano, Miguel Diaz-Canel visitou terras irmãs na África. A primeira escala de sua viagem por esse continente foi Angola, uma estadia bem sucedida, um encontro desejado. E prosseguiu em Moçambique e Namíbia, duas nações às quais os cubanos estão muito ligados.
A relação com Moçambique é longa e histórica, baseada na ajuda solidária, a presença dos cooperantes cubanos em diferentes áreas do desenvolvimento econômico e social dessa nação.
Ao longo de quase 50 anos de relações, milhares de jovens moçambicanos se formaram na Ilha como técnicos e profissionais.
O governo de Maputo ressaltou uma e outra vez que Cuba sempre estendeu a mão generosa, nos momentos mais difíceis. Nesse contexto, viajou a esse país uma brigada do Contingente Internacional de Médicos Especializados em Situações de Desastres e Graves Epidemias após a devastação provocada pela passagem dos ciclones Idai e Kenneth.
A ajuda não se limitou às vítimas dos fenômenos climatológicos, mas também constituiu um apoio inestimável à população toda.
O contingente Henry Reeve (nome da brigada médica) também apoiou seus colegas moçambicanos desde 2021 no combate à Covid-19.
As relações com o povo da Namíbia também são especiais. Os namibianos agradecem a ajuda de Cuba ao longo dos difíceis anos de luta contra o regime racista do apartheid e pela independência conquistada em 1990.
A profunda amizade entre o líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, e o primeiro presidente e pai da nação namibiana, Sam Nujoma, alicerçam os estreitos laços entre as duas nações.
Mais de 30 anos de sólida cooperação unem os dois países. Na Namíbia, estiveram e estão presentes cooperantes cubanos da saúde, que ajudaram a melhorar os índices sanitários e, durante a pandemia de Covid-19, combateram a mencionada doença.
Há, também, uma estreita colaboração com o grupo empresarial BioCubaFarma, que presta assistência à modernização da indústria farmacêutica do país africano.
A cooperação também tem sido ampla na área de educação. Jovens namibianos estudaram e se formaram em Cuba; muitos namibianos foram alfabetizados com o método cubano “Eu sim posso” e há excelente intercâmbio com a Universidade de Ciências Informáticas de Havana.
A irmandade de Cuba com Moçambique e Namíbia se consolidou ao longo de décadas, desde as lutas pela independência das nações africanas e o apoio dos cubanos em diversas áreas a fim de contribuir para o bem-estar dos povos.