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Por Maria Josefina Arce
Sem perder o propósito que lhes deu vida, a defesa da Pátria e de suas conquistas, os CDR (Comitês de Defesa da Revolução) completam 63 anos e estão imersos em um processo de revitalização e fortalecimento das estruturas de base para adaptá-las aos tempos atuais.
E foi com esse espírito de renovação que a organização chegou ao seu 10º Congresso, que fechou suas portas na quinta-feira, em Havana, e foi precedido por debates nas comunidades que mostraram a importância de continuar aprimorando o trabalho em cada bairro, para resolver, entre todos, os problemas de seus moradores, dada a complexa situação econômica do país provocada pelo endurecimento do bloqueio dos EUA e as condições internacionais.
Aspectos importantes foram discutidos com relação ao seu funcionamento interno, e também para a vida cotidiana da nação, como a relevância de motivar as novas gerações com mais força.
Embora haja muitos jovens em suas fileiras que trabalham e transformam as comunidades para o bem comum, é preciso adaptar seu funcionamento à situação atual.
Ao longo de seus anos de existência, a maior organização de massa do país esteve presente em tarefas decisivas, como produção de alimentos, campanhas de poupança, educação e saúde.
Nesse último aspecto, destacam-se as doações de sangue que salvaram muitas vidas e seu apoio às campanhas de vacinação, nas quais trabalhou em parceria com a FMC (Federação das Mulheres Cubanas).
Igualmente, trabalharam arduamente durante a pandemia da COVID 19, apoiando as pesquisas nos bairros para detectar possíveis casos, oferecer atendimento médico rápido e evitar a propagação do vírus.
Os CDR, especialmente seus membros mais jovens, apoiaram várias tarefas nos centros de isolamento estabelecidos e também nas comunidades com sua assistência aos setores mais vulneráveis.
Conforme expressou o coordenador nacional da organização, Gerardo Hernández, nunca houve um espaço para o bem-estar e a justiça social dos cubanos em que os CDR não estivessem presentes ao lado do Partido Comunista e do Governo.
Mais de oito milhões de cubanos são membros dos Comitês de Defesa da Revolução, que há mais de sessenta anos defendem a Pátria, sua soberania e suas conquistas em cada bairro.