Por Maria Josefina Arce
Nos últimos dias, os debates dos deputados cubanos focalizaram temas que têm a ver com a economia e a sociedade, essenciais para o progresso do país e para satisfazer as necessidades materiais e espirituais de todos os cidadãos.
Um dos aspectos discutidos foi o progresso da implementação da Política Integral da Infância, Adolescência e Juventude, faixas etárias de vital importância para a sociedade.
Aprovada em julho passado pela atual legislatura da Assembleia Nacional do Poder Popular de Cuba, esta política robustece as ações que ao longo dos anos aplicou a Revolução pelo bem desse segmento populacional.
Apoiada pela Constituição da República e o Código das Famílias, aprovada pela população em referendo realizado em setembro de 2022, esta política se conformou a partir de opiniões de especialistas, os próprios beneficiários, crianças, adolescentes e jovens, que expressaram seus critérios, inquietações e aspirações.
Hoje, estão focados em áreas estratégicas como a formação de valores culturais e de identidade, o lazer, a saúde sexual e reprodutiva, e o uso das tecnologias da informação e das comunicações.
A norma exige, também, a elaboração de um instrumento jurídico que zele pelo respeito, inclua os direitos dessas faixas etárias e leve em conta o conceito de autonomia progressiva nestas idades e o papel da família em sua formação.
Ao longo das discussões, se insistiu na importância de que a mencionada política impacte com força especial nas comunidades, onde se desenvolve a vida das crianças, adolescentes e jovens.
É essencial garantir possibilidades às novas gerações, para que desenvolvam suas capacidades e participem de todos os processos da sociedade. É da maior importância, portanto, o acompanhamento desta estratégia pelos organismos do Estado, organizações estudantis e políticas, instituições acadêmicas e o setor empresarial.
Sem dúvida, é uma política transcendente tanto para o presente quanto para o futuro da nação. Está pensada e se executa para favorecer o desenvolvimento integral da juventude, que, com sua participação, pode contribuir para seu enriquecimento contínuo.