Exigência para excluir Cuba de lista arbitrária continua a ganhar força

Editado por Irene Fait
2024-01-11 18:37:54

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Por Maria Josefina Arce

Mal começou 2024 e já se pulsa a solidariedade a Cuba, uma nação sujeita a um bloqueio criminoso há mais de seis décadas, reforçado por sua inclusão na lista de países que os Estados Unidos consideram arbitrariamente patrocinadores do terrorismo.

Vale recordar que essa designação unilateral implica severas restrições ao acesso aos mercados financeiros internacionais, o que limita a capacidade de fazer negócios com outros países e entidades.

Sem dúvida, isso tem um efeito inibidor, pois bancos, instituições financeiras, empresas e investidores evitam negociar com Cuba por causa das sanções e das multas a que podem estar sujeitos.

Recentemente, congressistas democratas do estado de Massachusetts pediram ao presidente dos EUA, Joe Biden, que excluísse a Ilha da espúria lista, na que acabou sendo novamente incluída no final do mandato do republicano Donald Trump.

Em sua última semana na Casa Branca, em janeiro de 2021, Trump voltou a incluir Cuba na relação, da qual havia sido retirada em 2015 por Barack Obama, que era presidente naquela época.

Em uma carta a Biden, divulgada nos primeiros dias do ano, os legisladores norte-americanos lhe recordaram sua promessa eleitoral de desenvolver uma nova política com Cuba e de rever algumas das medidas coercitivas de seu antecessor, que em meio à pandemia da COVID 19 apertou o cerco econômico contra os cubanos.

A exclusão da Ilha dessa lista ilegítima foi uma exigência constante durante 2023 de governos, personalidades de várias esferas e da comunidade internacional em geral.

O presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador foi uma das personalidades que insistiu nesse aspecto. Em suas recentes conversas sobre migração com o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, o líder mexicano reiterou esse pedido.

O chefe de Estado do Chile, Gabriel Boric, se pronunciou no mesmo sentido em sua reunião com Biden, durante visita aos Estados Unidos em novembro passado.

Muitas vozes no mundo denunciam que a inclusão de Cuba na mencionada lista é um mero pretexto de Washington para sua coerção econômica contra os cubanos.

Além disso, como afirmou o presidente cubano Miguel Díaz Canel, é um paradoxo que os Estados Unidos, que financiam e apoiam ações terroristas contra Cuba, acusem este país de patrocinar o terrorismo.



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