A presença indispensável das mulheres cubanas na ciência

Editado por Irene Fait
2024-02-10 17:24:55

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Por Maria Josefina Arce

O líder histórico da revolução cubana, Fidel Castro, sempre lutou para que o futuro de nosso país estivesse ligado à ciência. E as mulheres, sem dúvida, desempenharam um papel essencial no progresso alcançado nesse caminho.

As mulheres cubanas ocupam um lugar preponderante no campo científico. Mais de 50% dos acadêmicos pertencem a esse segmento populacional, o que contribuiu muito para as conquistas que a Ilha exibe hoje.

A Academia de Ciências de Cuba é, atualmente, a instituição desse tipo no mundo que emprega a maior porcentagem de mulheres. Elas representam 34% do total de seus membros.

A partir dessa prestigiosa instituição, as mulheres acompanharam a estratégia do governo cubano de conseguir um maior envolvimento da ciência, da tecnologia e da inovação para resolver os problemas mais urgentes do país.

As mulheres cubanas travaram inúmeras batalhas no país e contribuíram para o êxito. As mais recentes foram o combate à COVID-19 e a obtenção por Cuba de três vacinas altamente eficazes e seguras para a imunização de seus cidadãos contra a mencionada doença, causada pelo novo coronavírus.

Cuba foi o primeiro paí a vacinar sua população na faixa de dois a 18 anos de idade. Uma ação respaldada por anos de história e prestígio no desenvolvimento de imunógenos cubanos para os mais jovens.

A liderança das mulheres foi grande na condução das equipes de pesquisa que deram vida às vacinas, bem como no desenvolvimento de protocolos para lidar com o vírus.

Elas também estiveram na linha de frente contra a COVID 19, tendo uma presença proeminente nas ciências médicas. As mulheres cubanas representam mais de 70% do pessoal de saúde do país.

A participação das mulheres no avanço da ciência foi reconhecida internacionalmente. As cientistas da Ilha receberam distinções de prestígio por suas pesquisas em vários campos.

É o caso do Prêmio UNESCO Mulher e Ciência, concedido a María Guadalupe Guzmán, especialista em doenças infecciosas; e o Prêmio Sofía Kovalevskaya, concedido a cerca de 60 pesquisadoras cubanas por seu trabalho em matemática e a ciência da computação.

Com a satisfação e o orgulho de ter uma grande e prestigiosa presença de mulheres na área de ciência, Cuba comemora em 11 de fevereiro, o Dia Internacional da Mulher e a Menina na Ciência, que se celebra no mundo todo desde 2015.



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