A irmandade entre Cuba e África do Sul

Editado por Irene Fait
2024-05-19 16:48:55

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Por María Josefina Arce

Grande é a irmandade que une os povos de Cuba e da África do Sul, mostra da amizade, admiração e respeito mútuos que uniram seus líderes Fidel Castro e Nelson Mandela, quem viajou a Cuba um ano depois de ter saído da prisão, onde permaneceu por quase três décadas.

O combatente antiapartheid resumiu a solidariedade que caracterizou as relações entre os dois países ao dizer que os cubanos foram à sua terra natal como médicos, professores, especialistas em agricultura e soldados para combater o subdesenvolvimento e o apartheid, mas nunca como colonizadores.

Trinta anos se passaram desde o estabelecimento de relações diplomáticas entre Havana e Pretória. Três décadas em que a cooperação solidária esteve presente, para o benefício de ambos os povos.

Destaca-se a colaboração no campo da saúde. Profissionais do país caribenho estão presentes naquele país desde a década de 1990. Eles ajudaram a melhorar os índices de saúde e a levar atendimento médico pela primeira vez aos lugares mais remotos.

O governo e o povo do país africano valorizaram muito a rápida resposta de Cuba ao pedido de ajuda durante a pandemia da COVID-19, devido ao aumento do número de casos.

Médicos de família, epidemiologistas, eletromédicos e biotecnólogos lutaram com seus colegas sul-africanos ombro a ombro para reduzir a incidência da doença causada pelo novo coronavírus.

Os cubanos trabalharam em cinco províncias sul-africanas, com maior representação naquelas em que foi registrada a maioria dos casos de Covid-19.

Os sul-africanos, por sua vez, doaram suprimentos e medicamentos para apoiar Cuba na luta contra o vírus, diante da intensificação do bloqueio dos EUA em meio à emergência sanitária mundial.

A cooperação entre os dois países também se estende ao campo da educação. Jovens do continente africano se formaram na Ilha como médicos e em outras profissões.

A África do Sul sempre apoiou o povo cubano em sua luta contra o bloqueio genocida dos EUA e também exigiu que os Estados Unidos retirassem Cuba da lista unilateral de países supostamente patrocinadores do terrorismo.

Cuba e África do Sul marcharam juntas por um futuro melhor para seus povos. A amizade que as une é indestrutível e resiste ao tempo e à distância geográfica.



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