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Por María Josefina Arce
Entre nós está, mais uma vez, a Brigada Venceremos de Solidariedade com Cuba, que desde sua criação, há 55 anos, acompanha o povo cubano em sua justa luta contra o bloqueio imposto há mais de seis décadas pelos Estados Unidos.
Formada por cidadãos de cerca de vinte estados norte-americanos, a Brigada viaja a Cuba todos os anos para mostrar seu apoio a Cuba, alvo de uma guerra não declarada por Washington.
Desafiando as proibições impostas pelo criminoso cerco econômico, ameaças e pressões, em 1969 o primeiro contingente chegou à Ilha para ver de perto a realidade cubana, deturpada pela mídia norte-americana.
Daquele momento em diante, transmitiram a outros cidadãos norte-americanos a verdade sobre a Revolução Cubana e os obstáculos ao avanço da nação caribenha impostos pelo bloqueio, que a Assembleia Geral da ONU condena há muitos anos.
Uma das principais demandas da brigada é a devolução do território ocupado ilegalmente pelos Estados Unidos desde 1903 na Baía de Guantánamo, contra a vontade do governo e do povo cubanos.
Hoje, também assumem o apelo mundial pela exclusão de Cuba da lista arbitrária dos EUA de países que supostamente patrocinam o terrorismo.
E, como de costume, os membros da Brigada visitam lugares históricos, conversam com os cubanos, realizam tarefas produtivas e ajudam a consertar centros educacionais, de saúde e de valor social.
Os cubanos valorizam muito essa grande demonstração de coragem e solidariedade. Já os brigadistas agradecem a Cuba e ao seu povo por recebê-los como irmãos e permitir que sejam mais solidários e humanos.
Todos os anos, a “Brigada Venceremos” é portadora uma mensagem de amor e solidariedade desde os EUA, onde a cada dia mais e mais pessoas rejeitam o bloqueio genocida e são a favor da normalização das relações entre as duas nações para o benefício de ambos os povos.
A Brigada Venceremos, a primeira a ser fundada internacionalmente para expressar solidariedade com Cuba de forma concreta, tem demonstrado ao longo das décadas que o povo cubano não está sozinho e tem amigos leais em solo norte-americano.
