Terrorismo contra Cuba
Por María Josefina Arce
Ao longo de décadas, o mundo acompanhou o povo cubano em sua luta contra o bloqueio norte-americano e em sua denúncia das ações terroristas, as quais, promovidas e financiadas pelos Estados Unidos, causaram mais de 3.000 mortos e 2.99 feridos.
E, mais uma vez, o apoio a Cuba estará presente na recém-iniciada Jornada Internacional pela Paz, Contra o Bloqueio e o Terrorismo, que acontece todos os anos e mobiliza um número sem fim de pessoas que amam a paz e a verdade em todo o mundo.
A jornada começou com homenagem no Hotel Copacabana, em Havana, ao italiano Fabio Di Celmo, que vítima de um ataque terrorista em 4 de setembro de 1997 naquele estabelecimento turístico.
Di Celmo, 32 anos, foi morto por uma bomba colocada no hotel por ordem do criminoso Luis Posada Carriles, que também planejou a explosão em pleno voo, em 1976, de um avião comercial cubano com 73 pessoas a bordo.
O agente da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA) morreu pacificamente em solo norte-americano em maio de 2018, sem nunca ter sido julgado por seus inúmeros crimes contra o povo cubano.
A lista de ações terroristas dos EUA contra Cuba desde o triunfo da revolução em janeiro de 1959 é longa e inclui agressões econômicas, militares, biológicas, diplomáticas e midiáticas.
No entanto, Washington se arroga o direito de emitir uma lista anual de países que supostamente patrocinam o terrorismo, na qual, torna a incluir Cuba em janeiro de 2021.
A exclusão da Ilha dessa lista ilegítima será, portanto, uma demanda na Jornada Internacional pela Paz, Contra o Bloqueio e o Terrorismo, uma exigência que se escuta cada vez mais alto nos últimos meses.
Governos, legisladores, personalidades de diferentes esferas e cidadãos em geral exigem o fim dessa injustiça, que também reforça a asfixia econômica das famílias cubanas pelos Estados Unidos.
Agora, em nível internacional, como parte das ações, um protesto virtual contra o cerco econômico será realizado nos dias 29 e 30 de outubro, organizado pelo Comitê para a Normalização das Relações EUA-Cuba.
A jornada mundial se estenderá até o dia em que Cuba apresentar, na Assembleia Geral da ONU, o projeto de resolução contra o bloqueio dos EUA, que certamente será uma nova condenação majoritária dessa política hostil que viola os direitos humanos de todo um povo.