Delegado presta contas de suas diligências
Por María Josefina Arce
De 20 de setembro a 15 de novembro, um importante exercício de nossa democracia participativa, garantido pela Constituição, será realizado em toda Cuba: a prestação de contas dos delegados aos eleitores de sua comunidade.
Este será o primeiro processo do atual mandato das Assembleias Municipais do Poder Popular, após o acordo do Conselho de Estado de adiá-lo em 2023.
Homero Acosta, secretário da Assembleia Nacional do Poder Popular e do Conselho de Estado, afirmou que é uma das formas mais eficazes de participação direta do povo no exercício do governo.
Trata-se de um processo que envolve ativamente organizações de massa, como os CDR (Comitês de Defesa da Revolução) e a FMC (Federação das Mulheres Cubanas), bem como as administrações locais, os diretivos e a população.
Um debate amplo e construtivo para encontrar soluções, entre todos, para os problemas que afetam a comunidade é a essência das reuniões, que ocorrem em meio a uma situação complexa, com escassez de materiais de todos os tipos, devido à intensificação do bloqueio dos EUA.
Mais de 65.000 reuniões estão programadas para ocorrer até 15 de novembro.
As assembleias permitem um vínculo mais estreito entre os habitantes das comunidades do país e os que foram eleitos para representar seus interesses.
É claro que esta não é a única maneira de canalizar as preocupações e os problemas existentes; o delegado, uma figura importante do Poder Popular, deve estar sempre disposto a ouvir e atender seus eleitores.
Este exercício periódico de nossa democracia participativa é um dever, e um direito dos cubanos para avaliar o trabalho daqueles que escolheram para representá-los.
Como afirmou o Presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular de Cuba, Esteban Lazo, estas reuniões são um dos momentos mais importantes de nosso sistema político e institucional.