Foto tomada de Internet
Por María Josefina Arce
Especialistas descrevem os geoparques como janelas para o passado da Terra. São áreas com limites claramente definidos que abrigam um patrimônio geológico de grande interesse científico e educacional.
As mencionadas áreas são consideradas uma alternativa para promover o desenvolvimento sustentável, porquanto incentivam nas comunidades o uso racional dos recursos naturais, a proteção da biodiversidade e a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
Cuba tem dois geoparques. O primeiro deles foi declarado em 2021 e fica em Viñales, na província de Pinar del Río, no extremo-oeste da Ilha.
Esse sítio conta com assessoramento da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) a fim de avaliar sua possível candidatura para obter o status de Geoparque Mundial, dos quais há mais de 200 espalhados em 48 países.
O outro geoparque se somou neste ano, o da Gran Piedra, localizado na província de Santiago de Cuba, no leste cubano.
Este abrange a Sierra de la Gran Piedra, as Alturas de Santa María de Loreto e parte dos terraços costeiros de Mar Verde-Baconao.
Nessas áreas se promove o geoturismo, cuja renda estimula a criação de empresas locais inovadoras, novos empregos e cursos de formação de alta qualidade.
As autoridades buscam integrar os diferentes atores no desenvolvimento das comunidades por meio da promoção e da divulgação do patrimônio geológico.
Atualmente, outras áreas naturais, como o Maciço de Guamuhaya, na região central de Cuba, e a Serra de Cubitas, na província de Camagüey, estão sendo avaliadas.
A UNESCO reconhece o trabalho sério e responsável de Cuba nessa área, um sinal de seu compromisso com a proteção de seu patrimônio geológico.