Não existe mais nenhum hospital no norte de Gaza

Editado por Irene Fait
2025-01-06 16:50:12

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Não tem mais hospitais no norte de Gaza

Por Guillermo Alvarado

O Estado sionista de Israel continua seu programa de extermínio contra a população palestina na Faixa de Gaza usando como armas elementos que em qualquer parte do mundo são direitos mínimos indispensáveis, incluindo alimentação e saúde.

Essa última garantia não existe mais hoje no norte de Gaza, pois deixou de funcionar o Hospital Indonésio, o último dos três centros de saúde que se mantinha ativo, durante os recentes bombardeios e ataques terrestres ao setor urbano.

Uma declaração emitida pelo Ministério da Saúde anunciou que a instalação está completamente fora de serviço e não oferece mais nenhum atendimento aos doentes ou feridos.

Durante as guerras mais cruéis que o mundo conheceu no século passado, os adversários respeitavam os lugares onde os feridos eram tratados, ou prestavam assistência médica à população civil.

O regime de Benjamin Netanyahu, contudo, parece ter carta branca para realizar as maiores atrocidades sem sofrer as consequências, graças ao apoio dos Estados Unidos e de várias potências europeias.

Além do sofrimento do povo palestino na Faixa, que não respeita mulheres, idosos e crianças, há falta de alimentos e de assistência médica para curar doenças ou ferimentos de guerra.

Cerca de 45.500 pessoas morreram nos ataques sionistas e, de acordo com estimativas realmente devastadoras, mais de dois terços são mulheres e crianças.

Não obstante, parece que nos últimos tempos  muitas pessoas no mundo começam a conviver com esse genocídio, achar normal, já que as grandes manifestações nas principais cidades estão desaparecendo.

Por outro lado, o ainda presidente dos Estados Unidos, Joseph Biden, demonstrou que não quer deixar o cargo até esgotar toda a cumplicidade possível nesses crimes.

Nesse sentido, informou ao Congresso a aprovação da venda de mais armas para Israel, no valor de oito bilhões de dólares, um verdadeiro presente para o complexo industrial militar e mais uma mancha no currículo do chefe da Casa Branca.

Dessa forma, o quase finalizado governo democrata entrará para a história como o principal cúmplice do maior crime contra a humanidade perpetrado até agora no terceiro milênio.



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