Casinhas de infância para suprir creches

Editado por Irene Fait
2025-01-08 16:52:07

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Foto: venceremos.cu

Por Roberto Morejón

As limitações materiais do país impedem abrir mais creches, mas Cuba resolveu o problema com a criação das chamadas "casinhas de infância", onde as crianças adquirem conhecimentos e habilidades úteis.

Esses espaços são mais modestos do que as creches, ou jardins de infância que levam funcionando faz 64 anos sempre muito elogiados pelos pais, já que seus filhos recebem ali as primeiras noções para se inserir no ambiente social.

A decisão de criar as chamadas "casinhas de infância" tem por objetivo ajudar as mães que estudam ou trabalham, mas têm dificuldades para matricular seus filhos nos jardins de infância.

Considerada como uma variante da educação infantil na modalidade institucional, as 250 casinhas em funcionamento em Cuba até o momento recebem apoio de várias empresas que, com base em suas condições econômicas,  alocam fundos para sua abertura e sustentabilidade.

Agentes econômicos não estatais também podem administrar as mencionadas casinhas solicitando previamente o apoio do Ministério da Educação para treinar os encarregados de cuidar das crianças.

O Ministério da Educação também orienta a seleção de prédios, móveis e metodologia de ensino e, se necessário, fornece assistentes e auxiliares de ensino.   

Para as mães, é de grande ajuda o fato de instituições como a Saúde Pública, ou o próprio Ministério da Educação, patrocinarem e se encarregarem de grande parte desses espaços.

Sem dúvida, é uma alternativa eficaz à impossibilidade de continuar construindo, por enquanto, jardins de infância ou creches por falta de verbas. Falta dinheiro por causa dos efeitos do endurecimento do bloqueio norte-americano e da inclusão de Cuba em uma lista elaborada por Washington de nações que supostamente patrocinam o terrorismo.

Os cubanos recorrem a iniciativas para superar, na medida do possível, as circunstâncias materiais adversas e, no caso das crianças, encontraram uma maneira de ajudá-las durante os primeiros cinco anos de vida, até que ingressem na escola primária.

O objetivo é manter a proteção dos que estão amparados por uma Política Integral para Crianças, Adolescentes e Jovens, bem como por um plano de ação, ambos aprovados em julho de 2023.



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