As particularidades do tráfico de pessoas não se aplicam às missões de saúde cubanas

Editado por Irene Fait
2025-04-16 10:29:17

Pinterest
Telegram
Linkedin
WhatsApp

Por Roberto Morejón

Duas publicações recentes em dois meios de comunicação diferentes oferecem versões opostas dos serviços médicos cubanos no exterior, uma delas precisa e a outra distorcida.

O meio Botswana Guardian e Midweek Sun destaca os enormes benefícios da presença de uma brigada médica cubana no país africano.

A publicação se refere à contribuição de 90 médicos, dentistas, radiologistas e engenheiros biomédicos em Botsuana. Ao entrevistar alguns profissionais da saúde, estes enfatizam que o serviço é baseado em um acordo governamental, que é revisado periodicamente.

Cada participante da missão trabalha sob as leis cubanas e de Botsuana, em condições semelhantes às dos locais e estrangeiros.

Os profissionais enviados por Havana explicam que um estipêndio financeiro cobre moradia, transporte, necessidades básicas e férias anuais remuneradas.

E ressaltam que, em seu país de origem, recebem seu salário mensal completa e têm vagas garantidas quando retornam.

Presentes há muito tempo em Botsuana, os profissionais de saúde cubanos merecem o reconhecimento do governo, que considera o desempenho deles muito positivo ao melhorar o acesso da população a cuidados especializados.

Essa visão exata do trabalho dos profissionais de saúde cubanos em Botsuana é muito diferente daquela refletida pelo The New York Times. 

O jornal faz sua a obsessão do governo de Donald Trump, especificamente o Departamento de Estado chefiado por Marco Rubio, contra as brigadas médicas cubanas.

O New York Times reproduz estereótipos dos EUA sobre o que descreve como tráfico humano ou trabalho escravo, ao se referir à prática dos médicos cubanos em outras terras. 

O jornal inclui até mesmo declarações de um médico de origem cubana que vive nos Estados Unidos e de uma pessoa identificada por fontes fiáveis como agente paga por Washington para desacreditar Cuba. 

Conforme denunciado pelo governo de Havana, a cruzada específica do Departamento de Estado dos EUA busca impedir que Havana obtenha receitas legítimas de benefícios no exterior, que são usadas em grande parte para sustentar o sistema de saúde gratuito no país caribenho. 

A campanha dos EUA é tão redundante quanto distorcida. O governo cubano informou que, apesar dessa toxicidade, nenhum dos países que têm acordos de saúde com a nação caribenha quer retirar os cooperantes.



Comentários


Deixe um comentário
Todos os campos são requeridos
Não será publicado
captcha challenge
up