Cuba ajuda países a suprir a falta de recursos humanos na área de saúde

Editado por Irene Fait
2025-04-21 11:10:59

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Foto: José Manuel Correa

Por Roberto Morejón

Cuba mantém sua disposição de ampliar a colaboração no âmbito sanitário e científico com outros países, especialmente do Sul global, apesar da campanha midiática dos Estados Unidos, acompanhada de restrições, para desqualificar essa ação.

Nesse contexto, se reuniu em Havana o ministro da Saúde Pública de Cuba, José Ángel Portal, com o ministro da Saúde Pública das Bahamas, Michael Deville. Ambos destacaram as oportunidades de ampliar os vínculos no campo da assistência médica e da formação de médicos e especialistas.

Cuba e Bahamas também estão trabalhando em outras questões de interesse, como mudança climática e educação.

O objetivo é promover iniciativas para melhorar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde em ambos os países, por isso as manchetes falam em novo capítulo nas contribuições mútuas. 

Cuba e Bahamas ressaltam esse tipo de assistência há mais de duas décadas, com a presença de profissionais de saúde enviados de Havana, como médicos, enfermeiros, farmacêuticos, técnicos e especialistas.

Por exemplo, Cuba enviou enfermeiros para Nassau em 2022, depois de a Covid-19 ter reduzido a disponibilidade dessas forças.

Os bahamenses realizaram turismo de saúde em Havana. Aqui, oferecem bolsas de estudo  a jovens daquele país para estudar, um processo do qual 19 estavam se beneficiando, de acordo com dados de 2024.

Sobre esse tipo de intercâmbio, conversaram dirigentes dos dois países em várias ocasiões. Por exemplo, quando o primeiro-ministro Philip Davis viajou para Havana em 2022.

Cuba e Bahamas comemoraram há pouco mais de dois anos o 50º aniversário do estabelecimento de relações. 

Após um período tão frutífero, os dois governos estão buscando as fórmulas e esferas mais favoráveis para a colaboração, incluindo a saúde.

Nas Bahamas, há escassez de recursos humanos em alguns serviços de saúde e precisam buscar conhecimento especializado no exterior enquanto treinam seu próprio pessoal.

Campanhas como as do Departamento de Estado dos EUA, lideradas por Marco Rubio, querem frustrar essas contribuições, apesar das necessidades das nações caribenhas e do Sul global em geral.

Em não poucas dessas nações, os sistemas de educação e saúde capacitaram pessoal, mas este acabou partindo para o Norte industrializado, onde lhes oferecem melhores salários.

É uma realidade que fingem ignorar os autores da ofensiva febril contra as missões médicas de Cuba no exterior.

 



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