Havana: capital da integração latino-americana e caribenha

Editado por Juan Leandro
2014-12-05 16:12:21

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Havana será a capital da solidariedade e integração latino-americana e caribenha, nos próximos dias.

CARICOM – Comunidade do Caribe – e ALBA – Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América - se reunirão em separado em Havana para dar continuidade aos seus históricos laços de irmandade e solidariedade.

Em oito de dezembro acontecerá a 5a Cúpula CARICOM – Cuba, encaminhada a aprofundar o diálogo, a integração e a cooperação entre os 15 membros do bloco regional, criado em 1973.

Os temas a serem discutidos pelos participantes têm a ver com os principais desafios que essas nações enfrentam: a mudança climática, a pobreza extrema, a segurança financeira e a crise alimentar. Outro tema importante é como avançar na sustentabilidade no setor da saúde. É uma área na que Cuba ofereceu ajuda determinante aos países-membros do bloco.

Por isso, as ações solidárias de Cuba aos seus vizinhos caribenhos compreendem a formação de médicos e enfermeiras, a assistência para a prevenção da AIDS e a Operação Milagre, programa de reabilitação oftalmológica que devolveu a visão para mais de 98 mil caribenhos.

São profundas as raízes das relações entre Cuba e os países da Comunidade. Há um esquema de vínculos econômicos e políticos que se sustenta na solidariedade, cooperação e complementariedade.

Alguns dias depois, nomeadamente em 14 de dezembro, ocorrerá em Havana a 13a Cúpula da ALBA, que tem importância especial ao completar esse mecanismo integrador seu 10o aniversário de fundação.

A aliança foi criada em Havana pelo líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, e falecido presidente venezuelano Hugo Chávez. No começo só eram Cuba e Venezuela, mas foi crescendo e, hoje, é composta por nove países-membros.

O nascimento da ALBA propiciou uma mudança nas relações entre as nações, ao dar-lhes um caráter humano e solidário.

Hoje em dia, a ALBA é um exemplo para o mundo de como devem ser as relações entre as diferentes nações, baseadas no respeito, na não ingerência, na complementariedade e na cooperação solidária. É uma mostra de quanto se pode avançar no bem-estar dos povos quando houver vontade política e desejo de trabalhar todos juntos.



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