Inesquecível foi a recente visita à Venezuela dos cinco cubanos que estiveram presos injustamente mais de 15 anos em cárceres norte-americanos por lutarem contra o terrorismo. Sua visita reafirma mais uma vez a profunda amizade que existe entre os povos venezuelano e cubano.
Nesse país, Gerardo Hernández, René González, Ramón Labañino, Fernando González e Antônio Guerrero receberam grandes demostrações de carinho e hospitalidade. Os Cinco afirmaram sentir-se como se estivessem em seu próprio país e partiam seguros de que os venezuelanos defenderão sua Revolução Bolivariana.
Esta viagem à Venezuela, a primeira de carácter internacional que eles fazem após sua libertação, tinha entre seus fins agradecer ao povo e ao governo desse país o apoio à causa de sua liberdade.
Outro objetivo foi prestar merecida homenagem ao falecido presidente Hugo Chávez, árduo defensor da causa dos cinco lutadores cubanos antiterroristas tanto na Venezuela como no exterior. Eles estiveram no Quartel da Montanha, onde repousam os restos mortais do homem que levou a Venezuela pelo caminho da dignidade e da justiça.
Artífice da Revolução Bolivariana, foi sem dúvida Chávez, o presidente que pela primeira vez se preocupou pelos segmentos mais despossuídos e esquecidos. Igualmente deu vida a mecanismos de integração para formar uma Pátria Grande, como a sonharam os próceres independentistas.
Gerardo, René, Fernando, Ramón e Antônio brindaram seu apoio à Venezuela, alvo de ações desestabilizadoras da oligarquia que tenta derrubar o governo constitucional do presidente Nicolás Maduro.
Num encontro com os Cinco Heróis, Maduro lhes concedeu a Ordem Libertadores e Libertadoras da América em primeiro grau e expressou que eles lembraram a todos o significado da dignidade e o ato de resistir como revolucionários as pressões do imperialismo.
Amor e admiração levaram da sua visita à Venezuela os cinco lutadores cubanos. Eles deixaram claro que a determinação dos cubanos de fechar filas com os venezuelanos para defender sua soberania e independência é um fato irrevogável.
(M.J. Arce – 12 de maio de 2015)