A viagem que realiza nestes momentos o primeiro ministro chinês, Li Kequiang, por várias nações da América Latina confirma a importância que dá o país asiático às relações com essa região.
A atual visita tem lugar após só 4 meses da criação do Foro China-CELAC, Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos, e a pouco menos de um ano da visita do presidente chinês, Xi Jinping.
Durante a permanência de Li Kequiang no Brasil e na Colômbia se concretaram importantes projetos de investimento em diferentes áreas. Se espera que outros muitos tomem forma durante sua visita no Peru e Chile.
Os quatro países acima mencionados estão entre os principais parceiros comerciais da China. O ano passado estas nações representaram o 57% do volume do comércio entre o gigante asiático e a América Latina.
As conversações do ministro chinês com líderes sul-americanos gira em torno da cooperação industrial, o comércio, a cooperação econômica e técnica, o apoio financeiro e a capacitação profissional. Como resultado de sua permanência no Brasil foram assinados uns 40 acordos e atas que garantem o investimento em infraestruturas, energia elétrica, industria do transporte e siderúrgica.
Na Colômbia se acordou incrementar a cooperação num amplo leque de setores relacionados com áreas que abrangem a capacidade produtiva, a manufatura de equipamentos e a construção de infraestruturas.
Em rodada de imprensa o mandatário colombiano, Juan Manuel Santos afirmou que a cooperação com a China propiciará avançar no desenvolvimento socioeconômico de seu país.
Desta forma são materializados alguns dos compromissos da China feitos com a América Latina no financiamento de megaprojetos. Igualmente procura diversificar seu comércio com os países da região, importando mais produtos de elevado valor.
Sem dúvida, a visita, encerrada no Chile, vai consolidar uns nexos que se têm feito mais estreitos nos últimos meses em benefício de ambas as partes, sempre sobre a base da amizade, o respeito e a cooperação.
(M.J. Arce – 27 de maio de 2015)