A queda de preço do petróleo em nível internacional e a redução das vendas de gás natural não pegou a Bolívia de surpresa. Nos últimos anos, soube se preparar para defrontar essa crise, manter o compasso de seu crescimento econômico e não prejudicar o bem-estar dos cidadãos.
A visão do presidente Evo Morales permitiu que a nação mantivesse suas metas de desenvolvimento social e econômico promovendo a industrialização e a diversificação da exportação de produtos derivados do petróleo e do gás natural, e dos mercados.
É o caso da exportação de gás liquefeito de Petróleo ao Peru e ao Paraguai. Tudo indica que as exportações vão continuar com gás natural liquefeito e os fertilizantes.
A Bolívia também apostou em incentivar a produção doméstica e o setor agropecuário, uma excelente política reconhecida por organismos internacionais como o Banco Mundial e a CEPAL – Comissão Econômica da ONU para a América Latina e o Caribe –.
Nos últimos meses, diversificou a produção agrícola e reencaminhou os recursos dos municípios e governações para o âmbito produtivo.
Nesta direção, no ano passado foi realizada a Cúpula “Plantando Bolívia”, que abriu o caminho para novos planos que permitissem garantir a segurança alimentar de todos os bolivianos.
Evo Morales, desde que assumiu o poder, vem promovendo a entrega de terras aos trabalhadores rurais e colocando em prática políticas de ajuda para potenciar a produção agropecuária.
O governo boliviano concedeu mais de 38 mil créditos a camponeses e traçou a meta de desenvolver o sistema de irrigação em todo o território nacional.
Os projetos agrícolas permitiram diminuir a pobreza extrema. Em seu relatório encaminhado ao Senado sobre seus dez anos de governo, o presidente Evo Morales colocou de relevo: “Antigamente, 68% das propriedades eram dos empresários, hoje em dia 57% são dos produtores familiares indígenas”.
De resto, o país é avalizado pelo elevado nível de suas reservas monetárias, estimadas em 15 bilhões de dólares, às que poderiam recorrer caso houvesse problemas com economia.
A política acertada que o presidente Morales aplicou na Bolívia permitiu um crescimento com inclusão social, nos últimos anos. As autoridades têm certeza de poderem manter este compasso nos próximos cinco anos, apesar das condições internacionais adversas.