Havana, 1º de outubro (RHC).- Vários países da África e Oriente Médio chamaram na ONU a pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba, imposto pelos EUA há quase seis décadas.

O ministro das Relações Exteriores de São Tomé, Urbino José Gonçalves, exortou a normalizar a relação entre as duas nações, enquanto o vice-premiê sírio, Walid Al-Moualem, pediu o fim do cerco econômico unilateral não só contra Cuba, mas também contra a Coreia Democrática, a Bielorrússia e seu país.

Falando na Assembleia Geral da ONU, o primeiro-ministro de Lesotho, Thomas Thabane, disse que o bloqueio a Cuba continua sendo um fardo na consciência de governos e povos. O chanceler de Burkina Faso, Alpha Barry, coincidiu no pedido pelo fim do bloqueio norte-americano.

Hoje concluem os debates do período de alto nível da Assembleia Geral da ONU. Cerca de 130 chefes de Estado ou de governo assistiram às sessões, entre eles o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel.