Havana, 4 de outubro (RHC).- O ministério cubano da Saúde Pública denunciou que o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA desde o começo dos anos 60 tem forte impacto na colaboração médica e científica entre os dois países.
Falando nas audiências públicas convocadas pela Assembleia Nacional do Poder Popular para abordar o assunto, o diretor de Relações Internacionais dessa pasta, Nestor Marimón, mencionou vários exemplos de afetações por essa medida unilateral.
Indicou que houve uma redução drástica nas viagens de médicos e cientistas cubanos a eventos e intercâmbios nos EUA a partir do endurecimento do bloqueio pelo governo de Donald Trump. Este ano só foram realizadas três viagens desse tipo. Em 2017 foram 100.
Por sua vez, médicos e enfermeiras do Hospital Docente Clínico-cirúrgico “Comandante Manuel Fajardo”, em Havana, exigiram o fim do cerco econômico imposto pelos EUA. Denunciaram que a medida dificulta o acesso a medicamentos, equipamentos, reagentes, peças e instrumentos necessários para garantir a assistência médica.