Havana, 6 de outubro (RHC).- O porta-voz do ministério cubano de Educação, Paul Torres, denunciou que o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA a Cuba desde o começo dos anos 60 tem forte impacto na aquisição de tecnologias no exterior e dificulta o intercâmbio acadêmico.
Referindo-se ao informe sobre o cerco econômico, que Cuba apresentará na Assembleia Geral da ONU, Torres lembrou que o sistema de educação neste país é gratuito e de acesso para todos, e sofre restrições materiais por causa da carência de recursos gerada por essa causa.
O funcionário mencionou a conexão a internet e a falta de equipamentos informáticos, meios didáticos e insumos de laboratório, entre outros itens.
Por sua vez, deputados cubanos pediram o apoio dos legisladores de outras nações na luta contra o bloqueio norte-americano. Na declaração, chamaram a aderir à exigência da comunidade internacional pelo fim dessa política agressiva.
No Equador, o chanceler José Valencia garantiu que esse país votará a favor da resolução a ser apresentada por Cuba na ONU contra o bloqueio. Recordou que os sucessivos governos equatoriano apoiaram os documentos anteriores sobre a questão.
“Não se trata de uma tradição, e sim de que o equador está convencido de que sua posição se sustenta no direito internacional, na vigência dos princípios básicos da convivência das nações e no rechaço a ações unilaterais que possam colocar em risco a coexistência harmoniosa entre os países”, indicou o chanceler.