Havana, 3 de dezembro (RHC).- A ex-presidente do Brasil Dilma Rousseff destacou a solidariedade, fraternidade e competência dos profissionais cubanos que participaram do programa “Mais Médicos”. “Eles trataram os brasileiros como pessoas, não eram profissionais distantes que só davam receitas. Faziam sua história e diagnóstico, visitavam as casas e tinham uma relação próxima, desinteressada. Isso fez a diferença”, assinalou.
Dilma reconheceu que o Brasil tem uma enorme carência de médicos, e lembrou que o sistema de saúde em Cuba é sólido, com muita experiência no ensino dessa carreira baseada na prevenção das doenças e no tratamento às pessoas nos bairros e comunidades.
A ex-mandatária sublinhou que a saúde pública cubana é um exemplo, sendo respeitada internacionalmente não só pela atenção primária, mas também por ser capaz de enfrentar enfermidades geradas por conflitos armados ou desastres naturais, como ocorreu depois do forte terremoto no Haiti e no enfrentamento ao surto de ebola na África.
Quanto ao programa “Mais Médicos”, Dilma Rousseff disse que o acordo com a Organização Pan-americana da Saúde foi assinado por causa da situação em que se encontravam milhões de brasileiros nessa área, e destacou que os profissionais cubanos tiveram uma postura extremamente generosa, com uma aprovação de quase 100% entre os pacientes.