Havana, 22 de janeiro (RHC).- Cuba reiterou a disposição de manter uma convivência pacífica com os EUA baseada no respeito mútuo, a igualdade soberana e o benefício de ambos os povos, acima das profundas diferenças entre seus governos.
Falando num encontro internacional de jornalistas, em Havana, o vice-chanceler Marcelino Medina advertiu que as autoridades norte-americanas parecem ter assumido o rumo do conflito com Cuba, que traz novos riscos e ameaças.
Medina se referiu também à necessidade de fortalecer os mecanismos de integração regional ante o papel que assume hoje a OEA – Organização de Estados Americanos contra os governos progressistas, e ressaltou a importância de trabalhar na CELAC – Comunidade de Estados Latino-americanos e caribenhos, que defende a unidade na diversidade. Sublinhou que a OEA, como fez há 60 anos contra Cuba, se tornou instrumento dos EUA para condenar e tentar destruir processos que se centram no ser humano.
O vice-chanceler cubano defendeu a vigência da Proclama da América Latina e Caribe como Zona de Paz, aprovada na CELAC em 2014 para favorecer a estabilidade na região.