Cuba rejeita novas medidas agressivas dos EUA

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2019-06-06 11:19:28

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Havana, 6 de junho (RHC).- Cuba rejeitou energicamente as medidas anunciadas pelos EUA na terça-feira passada, encaminhadas a endurecer o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA desde o começo dos anos 60.

A declaração da Chancelaria se refere às novas restrições às viagens de cidadãos norte-americanos e o veto à entrada a esta Ilha de cruzeiros, embarcações e aviões de pequeno porte. Por enquanto, prosseguem os voos comerciais das companhias aéreas já autorizadas.

A pretensão continua sendo arrancar concessões políticas a Cuba através da asfixia à economia e dos prejuízos à população, além de impedir que o povo dos EUA conheça a realidade cubana e tire o efeito das campanhas de calúnias contra o país. São ações que desprezam a opinião majoritária dos estadunidenses, aponta a declaração.

Lembra que no ano passado visitaram Cuba 650 mil cidadãos norte-americanos e meio milhão de cubanos residentes nos EUA.

O documento denuncia a influência do assessor de Segurança Nacional, John Bolton, nessa política, colocando em risco a paz e a estabilidade na região. Indica que Washington arvora sem pudor a chamada Doutrina Monroe, com a qual pretende negar a igualdade soberana e o direito à livre determinação das nações.

A Chancelaria aponta que as recentes agressões contra Cuba estão baseadas em novos pretextos. O mais notório é a acusação falsa de que o governo cubano intervém militarmente na Venezuela. Chegam a propor que este país abra mão das convicções e princípios que têm acompanhado a política exterior da Revolução em troca de promessas de negociação pi alívio das medidas draconianas e criminosas que integram o bloqueio econômico.

A solidariedade de Cuba ao presidente constitucional Nicolás Maduro, à Revolução bolivariana e chavista, e à união cívico-militar do povo não é negociável, sublinha a declaração.

Os mais de 20 mil colaboradores cubanos que de maneira voluntária e abnegada prestam serviços sociais nesse país, a maioria no setor da saúde, continuarão lá enquanto forem acolhidos pelo povo venezuelano, colaborando com essa nação irmã, indica o texto.

Para os cubanos, a traição não é uma opção. Não somos ingênuos. Já são 150 anos de árdua luta por nossa independência, tendo de enfrentar desde o primeiro dia as ambições hegemônicas do imperialismo norte-americano, afirma a nota da Chancelaria.

Cuba não se deixará amedrontar nem distrair das tarefas essenciais e urgentes do desenvolvimento da nossa economia e a construção do socialismo. Estreitamente unidos, seremos capazes de enfrentar as adversidades mais desafiantes. Não poderão nos asfixiar, nem poderão nos deter, indica o ministério cubano das Relações Exteriores.



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