Havana, 22 de junho (RHC).- O ministério cubano das Relações Exteriores rejeitou o informe dos EUA sobre tráfico de pessoas e afirmou que esse país não tem autoridade moral para julgar o desempenho de Cuba nessa matéria. No relatório anual, emitido de maneira unilateral pelo governo norte-americano, colocou-se esta Ilha na pior categoria nesse aspecto.
A Chancelaria sublinhou que essa qualificação constitui uma calúnia porque não espelha o desempenho de Cuba no enfrentamento a esse flagelo, e denunciou que o relatório não tem legitimidade nem reconhecimento internacional. Diz que seu objetivo é netamente político e manipulador, usado como arma de pressão contra outras nações.
O ministério das Relações Exteriores afirma que o informe do governo norte-americano desconsidera propositalmente o trabalho exemplar e integral de Cuba na prevenção, enfrentamento e resposta ao tráfico de pessoas, e a política governamental de tolerância zero a esse problema. Também, o resultado do intercâmbio entre funcionários dos dois países sobre a questão nos últimos cinco anos.
Indica que a baixa incidência desse flagelo em Cuba está associada aos avanços sociais e à segurança cidadã, igualdade de oportunidades, políticas encaminhadas a empoderar a mulher e acesso gratuito aos serviços de saúde.