Governo dos EUA multa companhia norte-americana de alimento animal por operações com Cuba

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2020-05-08 13:01:57

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Havana, 7 de maio (RHC).- O Escritório de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro dos EUA aplicou uma multa de quase 260 mil dólares à companhia norte-americana de nutrição animal Biomin América Inc. por ter violado as regras do bloqueio imposto a Cuba.

A sanção está baseada em que de 2012 a 2017 a empresa e suas filiais no exterior fizeram 30 vendas de itens agrícolas produzidos fora dos EUA à firma Alfarma S.A. nesta Ilha sem pedir autorização às autoridades de Washington. O cerco econômico tem caráter extraterritorial, tendo gerado multas e sanções a empresas, governos e homens de negócios de terceiros países.

Em Viena, a Associação de Amizade Áustria-Cuba condenou o bloqueio e anunciou o envio de outra doação a Cuba para contribuir à luta contra o coronavírus. “Cuba tem praticado a solidariedade internacional ao longo de décadas. Enquanto isso, continuam as sanções e o bloqueio econômico, comercial e financeiro dos EUA que viola o direito internacional e complica ou impede o acesso a medicamentos, alimentos, combustível e insumos médicos necessários com urgência”, aponta a entidade.

Por sua vez, a legisladora estadual Jessica Karjala, de Montana, nos EUA, pediu o fim do cerco econômico. Em matéria publicada no diário “Independent Record”, assinalou que a medida impõe ao povo cubano a escassez de alimentos, medicamentos e combustível, e torna “extremamente difícil” a aquisição de insumos médicos em meio à pandemia. Karjala lembrou o caso das empresas europeias compradas por uma companhia norte-americana, que por isso deixaram de prover a Cuba respiradores artificiais usados para tratar pacientes da Covid-19.



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