Havana, 17 de setembro (RHC).- O ministro cubano das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, reiterou a política de tolerância zero ante o tráfico de pessoas e chamou a unir forças para lutar contra esse flagelo.
No Twitter, disse que o caráter transnacional desse problema torna necessário compartilhar a responsabilidade entre os países de origem, trânsito e destino, que devem colaborar para combatê-lo.
Sublinhou que se deve trabalhar de maneira conjunta na proteção das vítimas e no julgamento dos autores. O relatório emitido pela ONU correspondente a 2019 ressalta que em Cuba não existem redes criminosas organizadas de trata de pessoas, e aponta que no ano passado houve somente 15 processos judiciais relacionados com esse tipo de delito.
Ontem, a representante alterna permanente desta Ilha na ONU, Ana Silvia Rodríguez, sublinhou que no país são tomadas medidas para proteger e atender as vítimas, fortalecer o enfrentamento e punir com sanções severas os responsáveis, e apresentou um informe de janeiro deste ano sobre a situação.
O texto faz referência ao plano de ação nacional para a prevenção e enfrentamento ao tráfico de pessoas e proteção às vítimas, no qual estão engajados tanto o Estado quanto as organizações da sociedade civil.
A diplomata denunciou as campanhas empreendidas pelos EUA contra a colaboração médica cubana no exterior, tratando de apresentar os profissionais da saúde como um caso de tráfico humano. O propósito de Washington é desacreditar os esforços das brigadas que colaboram na luta contra a Covid-19 pelo mundo afora.