“O povo no pensamento e a pátria no coração"

Editado por Irene Fait
2024-09-16 22:29:51

Pinterest
Telegram
Linkedin
WhatsApp

Foto: Estudios Revolución

Havana, 16 de setembro (RHC) No 11º  episódio do podcast Da Presidência, Díaz-Canel conversa com participantes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024. Atletas, treinadores e diretores contam estratégias e experiências técnicas, e refletem sobre as limitações que afetam o esporte cubano atualmente e como resolvê-las.

"Vocês nos deram as maiores alegrias de um verão que foi muito difícil, e honraram ainda mais a história do esporte revolucionário e o grande trabalho feito pela Revolução sob a orientação daquele enorme esportista que foi Fidel, que também foi um grande promotor do esporte cubano", comentou Díaz-Canel no início de seu podcast Da Presidência.

No Palácio da Revolução, o chefe de Estado cubano conversou com uma grande representação dos participantes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Paris 2024, um recebimento que foi, ao mesmo tempo, o 11º   episódio da proposta comunicativa do Primeiro Secretário do Comitê Central do Partido e Presidente da República.

Atendendo pedido do Chefe de Estado, atletas, treinadores e diretores do INDER compartilharam estratégias técnicas e experiências, e refletiram sobre as limitações que afetam o esporte cubano atualmente e como resolvê-las.

Na reunião, que contou com a presença de membros do Bureau Político, Esteban Lazo Hernández, presidente da Assembleia Nacional, e Manuel Marrero Cruz, primeiro-ministro, além de outros representantes do Partido, do governo e do Comitê Olímpico Cubano, Díaz-Canel agradeceu "a todos os atletas que representaram Cuba nesses eventos, independentemente de terem conquistado medalhas ou não, porque todos fizeram um grande esforço, todos agiram com dignidade, com amor ao esporte e ao povo cubano", lhes disse.

Vocês, enfatizou o presidente, "sabem melhor do que ninguém, porque sofrem com isso, das carências que temos, das condições de treinamento, da qualidade do equipamento com o qual devem se preparar, da falta de competições, situações reais que os afetam".

É precisamente por isso que "cada triunfo é tão valioso, por isso os parabenizamos em nome do Partido, da Assembleia Nacional, do Governo e, em particular, em nome do povo cubano", disse o Presidente aos atletas e grupos técnicos em um diálogo que contou com a participação de comissários, equipes médicas, psicólogos e outros membros do movimento esportivo.

Dedicou saudação especial aos multicampeões Mijaín López e Omara Durand, que dividiram os microfones com ele no 11º episódio Da Presidência. Ambos lideraram a equipe olímpica e a paralímpica em Paris 2024.

Após retrospectiva do que foi alcançado nas competições, Díaz-Canel enfatizou que Cuba, sem um único atleta ou técnico importado, liderou mais uma vez a América Central e o Caribe nos eventos. Cuba, acrescentou, escreveu páginas desconhecidas para muitos países desenvolvidos, porque há países desenvolvidos que não são capazes de ganhar uma medalha sequer, argumentou.

“Também nos acompanha”, disse com relação à equipe olímpica, "a insatisfação pelos desempenhos que ficaram aquém das expectativas, a não obtenção de medalhas, particularmente em esportes com atletas habilidosos que tínhamos certeza de que poderiam ter alcançado melhores resultados".

Mas, apesar dos não alcançados, ressaltou, ambas as delegações expressaram os frutos de sua preparação, assumida com total responsabilidade como a melhor resposta à decisão política do país de garantir os recursos necessários, em meio a um bloqueio que se intensifica e nem sequer se detém em sua perversidade diante da nobreza de atividades como o esporte.

"Em vocês, disse, prevaleceram a coesão, a unidade, a dedicação e o comportamento ético alinhado com o fair play, a disciplina, o respeito aos adversários e o espírito de troca fraterna". Nos lugares onde competiram em Paris os presentes expressaram sua simpatia por vocês, "o que reflete o prestígio internacional do esporte cubano e da Revolução".

REFLEXÃO MINUCIOSA SOBRE RESULTADOS, PROBLEMAS E PROJEÇÕES

O presidente ressaltou que agora é necessário, com base no desempenho em Paris 2024, refletir minuciosamente sobre os resultados, os problemas e, sobretudo, as projeções para o novo ciclo olímpico.

Pediu aos atletas que, além de compartilhar suas impressões, emoções e insatisfações, comentassem no podcast como podem contribuir para melhorar as coisas; uma exortação que começou com as palavras de Mijaín e Omara e continuou com ponderações de cerca de uma dúzia de atletas, técnicos e diretores.

Os atletas olímpicos e paralímpicos analisaram os mais diversos aspectos dos problemas que afligem o esporte cubano na atualidade, como o trabalho de base, o recrutamento permanente de novos talentos, o desenvolvimento profissional dos treinadores e a preparação e o fortalecimento de todo o sistema esportivo, incluindo as EIDE e as ESPA.

Focalizaram a necessidade de aumentar as competições no exterior, mas especialmente dentro do país, o êxodo de atletas, os professores de primeira linha que trabalham no exterior, a necessidade de convocar as glórias esportivas para fortalecer o ensino e a prática das diferentes disciplinas...

A judoca Idalis Ortíz insistiu na necessidade de formar, melhorar o desempenho dos treinadores e aprimorar a convocação de crianças e adolescentes nas bases, única forma de garantir o futuro, principalmente em sua modalidade, onde há muito potencial se trabalharmos com vontade, mudarmos a forma de fazer as coisas e tivermos vontade de trabalhar.

O boxeador Julio César la Cruz defendeu com veemência a urgência de recuperar tudo o que foi feito e que levou Cuba a ser vitoriosa em seu esporte décadas atrás.

No frutífero debate foi constante o compromisso de nossos esportistas com seu país, como o paratleta Ulicer Aguilera (lançamento do dardo), quem disse: "Sempre compito com o povo em meu pensamento e com a pátria em meu coração".

O NOVO CICLO OLÍMPICO

No encerramento do 11º episódio de seu podcast Da Presidência, Díaz-Canel enfatizou a necessidade de analisar profundamente o desempenho atual do esporte cubano em geral e como parte da preparação para o novo ciclo olímpico, e recomendou fazer isso "em cada esporte, grupo por grupo, e depois a estratégia integral".

Ao destacar as sugestões feitas pelos esportistas na reunião sobre a direção que deve seguir o aperfeiçoamento do nosso esporte, o Chefe de Estado entrou em detalhes sobre as opiniões do Comandante-em-Chefe sobre o esporte, que, segundo Díaz-Canel, também devem ser úteis para a análise que está começando agora.

Fez referência, entre outras, às palavras de Fidel de que "sem a Revolução, não poderíamos sequer sonhar em começar a desenvolver um grande movimento esportivo em nossa pátria".

Este, disse Díaz-Canel, "é um pensamento que todos os grupos técnicos e metodológicos e atletas devem abraçar, porque, independentemente do potencial, independentemente das habilidades, independentemente do desempenho de nossos atletas, esse esporte em Revolução e essa Revolução, que fez uma revolução no esporte, é a que permitiu que vocês desenvolvessem essas habilidades, se tornassem campeões olímpicos, campeões mundiais, recordistas em diferentes tipos de competições".

(Fonte: Presidência de Cuba)



Comentários


Deixe um comentário
Todos os campos são requeridos
Não será publicado
captcha challenge
up