Havana, 2 de dezembro (RHC).- O presidente da UNEAC, União Nacional de Escritores e Artistas de Cuba, Miguel Barnet, destacou a presença do Herói Nacional cubano José Martí e do prócer venezuelano Simón Bolívar no pensamento de Fidel Castro.
“Fidel é um gênio político, que pôde articular o pensamento bolivariano e martiano com o pensamento marxista”, indicou Barnet. “Tudo o que somos hoje, como povo culto, devemos a ele, porque foi o gestor das 'Palavras aos Intelectuais' e muito antes, da 'História me Absolverá', de todas as instituições e da ideia em torno de todos os processos culturais”, apontou.
O presidente da UNEAC lembrou a campanha de alfabetização, a criação das escolas de arte, da Casa de las Américas, do Instituto Cubano das Artes e Indústria Cinematográficas e do Instituto de Etnologia da Academia de Ciências, entre outras entidades do setor da cultura surgidas após a vitória da Revolução.
“Assim que Fidel não é só um gênio político. Trabalhou em torno da medicina, de todos os projetos científicos em geral no país, e principalmente na educação, e num instante difícil como o Período Especial, quando praticamente chegamos ao fundo, Fidel disse: a cultura é o primeiro que temos de salvar”, ressaltou Miguel Barnet. E frisou que o líder cubano se baseava na frase de Martí: Ser cultos para ser livres.