Havana, 16 de fevereiro (RHC).- Ramón Labañino, um dos cinco cubanos que ficaram mais de 15 anos presos nos EUA por lutarem contra o terrorismo, apresenta neste sábado na Feira Internacional do Livro de Havana seu diário do cárcere. Eles foram detidos e condenados a longas penas quando tratavam de buscar informação sobre as ações de grupos terroristas anticubanos radicados nos EUA.
Graças à campanha internacional de solidariedade, os cinco foram soltos e voltaram a Cuba, sendo condecorados com a distinção de Herói da República.
Em declarações à agência noticiosa Prensa Latina, Labañino disse que o livro contém episódios de sua longa estada em penitenciárias norte-americanas para que os leitores possam conhecer o que ocorre nesses recintos e os perigos que teve de enfrentar rodeado de presos comuns.
Ontem, foi apresentado na Feira Internacional do Livro o volume intitulado “O cronista se assina Che”, com depoimentos sobre o comandante guerrilheiro Ernesto Guevara. São declarações de pessoas que estiveram junto ao Che em suas atividades em Cuba e no exterior, permitindo uma maior aproximação e conhecimento de sua personalidade.
Neste sábado, o historiador e pesquisador cubano José Abreu Cardet recebeu o Prêmio Nacional de História’2018, no marco da Feira. A cerimônia decorreu no Forte de San Carlos de la Cabaña, sede principal do evento literário.