Livro sobre a fusão de Alicia Alonso e María Callas será apresentado em Cuba

Editado por Irene Fait
2024-11-04 17:59:35

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Foto tomada de Prensa Latina

Havana, 04 de novembro (RHC) O 28º Festival Internacional de Balé de Havana destacará a fusão de duas divas, através da dança: Alicia Alonso e María Callas, em um livro que reflete a obra.

O escritor, crítico e pesquisador Pedro Simón é o autor do livro "Alicia Alonso. La Diva. María Callas in Memoriam", que será apresentado no dia 9 na Rua de Madeira da Plaza de Armas, nesta capital.

O livro trata de "La Diva", uma coreografia encomendada a Alberto Méndez que abordou, a partir da dança, a arte da famosa cantora María Callas, cujo centenário foi comemorado em 2023.

A peça estreou em 29 de outubro de 1982 em Havana, com música de Félix Guerrero inspirada em vários compositores de ópera, e a principal intérprete foi a bailarina mais famosa de Cuba.

Alicia Alonso reina no palco, exclamou o crítico britânico do jornal Financial Times, Clement Crisp, em 1984.

Seu desempenho – ressaltou - tem o fogo autêntico que associamos a um dos monstros sagrados do balé. Sem ela, La Diva não teria sentido; com Alonso no centro da trama, tem uma grandeza perturbadora, argumentou.

Ao apresentar o livro no Centro de Arte Moderno de Madri em 2023, Simón contou que Alonso e Callas se conheceram nos Estados Unidos e várias pessoas notaram certa semelhança física entre as duas, o que levou a comentários de que Alicia deveria aprender a cantar e María deveria começar a dançar.

O volume de mais de 200 páginas apresenta iconografia e imagens documentais de alta qualidade e torna-se um tributo à memória de duas das mais extraordinárias artistas do século XX.

As fotos reunidas expõem a interpretação completa do balé de Alonso, graças às valiosas coleções do Museu Nacional da Dança, fundado e dirigido por Simón.

Além disso, o livro mostra criações plásticas inspiradas em La Diva, de pintores como Nelson Domínguez e Amaury Palacio, bem como compila  críticas ilustrativas da dedicação de Alonso e de seu completo domínio da arte de Callas, do carinho com que a revive.

 (Fonte: Prensa Latina)



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