Havana, 27 de setembro (RHC).- Madri, Londres, Jacarta, Budapeste, Doha, Vladivostok e Wuhan são algumas das cidades que almejam organizar os Jogos Olímpicos de 2036.

O COI – Comitê Olímpico Internacional concebeu um novo sistema de eleição, no qual não existem prazos fixos para apresentar as candidaturas. As sedes são outorgadas cada vez com mais antecipação para evitar imprevistos, como tem acontecido na última década marcada pela crise econômica global e uma grave pandemia.

As sedes dos Jogos de Los Angeles’2028 e Brisbane’2032 foram aprovadas com onze anos de antecedência, um tempo muito maior que a de Paris’2024, eleita apenas sete anos antes da data de abertura. A cidade australiana foi a primeira em ser escolhida com o novo procedimento: o COI faz a seleção, e a Assembleia ratifica ou não a proposta.

Em maio passado, o prefeito de Londres, Sadiq Khan, solicitou organizar o evento em 2036 ou 2040, prometendo fazer “os Jogos mais baratos e sustentáveis da história”. Se for aceita, Londres seria a primeira cidade em acolher quatro olimpíadas. As anteriores foram em 1908, 1948 e 2012.

Por sua vez, o prefeito de Istambul, Ekrem Imamoglu, afirmou em julho deste ano, coincidindo com a inauguração de Tóquio’2020, que estava “convencido de ganhar” se apresentasse a candidatura para 2036, no que seria a sexta tentativa de obter esse privilégio.

Na Rússia, pelo menos três cidades estão interessadas em receber uma Olimpíada: São Petersburgo, Kazan e Vladivostok. Porém, para apresentar os projetos terão de esperar até o final de 2022, quando vencem as sanções impostas a esse país por questões de dopagem.

Outras que poderiam desistir de assumir a edição de 2036, depois de Brisbane ter conseguido a de 2032, são as aspirantes no Catar, Indonésia, Índia, Alemanha e Hungria. Talvez achem melhor adiar seus planos para quatro anos depois.

Por outro lado, o Comitê Olímpico da Coreia do Sul indicou que continuará trabalhando numa possível sede conjunta com a Coreia do Norte. Mas, a ideia tem sido prejudicada pela sanção imposta por não ter querido assistir aos recentes Jogos da capital japonesa.

A China, que em fevereiro do ano que vem acolherá em Pequim os Jogos de Inverno, não renuncia à possibilidade de organizar mais uma vez os de verão. Imaginem que nessa nação há 12 localidades interessadas no assunto, entre elas Xangai, Wuhan e Chengdu.