Havana, 14 de julho (RHC).- Berlim, capital da Alemanha, está se preparando para receber na terça-feira a seleção, que ontem ergueu o troféu da Copa do Mundo de futebol após vencer os argentinos no estádio Maracanã, no Rio de Janeiro.
A equipe será recebida no centro da cidade. “Em 2006 estivemos em Berlim para agradecer à torcida, e prometi que voltaríamos ao mesmo lugar como campeões do mundo”, declarou o meia Bastian Schweinsteiger, que integrou o time naquela ocasião.
A mídia internacional destacou o equilíbrio na partida final entre alemães e argentinos. O diário espanhol “El País” disse que o jogo foi intenso, e destacou que a Alemanha foi a primeira seleção europeia em ganhar a Copa no continente americano. “El Mundo” elogiou o técnico alemão, Joachim Low. O “As” disse que foi uma final “dura”, o “Marca” frisou que a vitória se baseou na “fé e no futebol”, e o “Sport” recordou que a Alemanha foi o melhor time durante o torneio.
Na Grã-Bretanha, o “Daily Telegraph” destacou o papel de Mario Goetze, autor do gol da vitória, e também o papel de Schweinsteiger, que “derramou suor e sangue para alcançar o objetivo”. “The Independent” indicou que “Super Mário” destroçou o sonho de Messi, referindo-se a Goetze.
A imprensa brasileira coincidiu em elogiar o nível do futebol jogado pela seleção alemã e destaca o “Maracanaço” sofrido pelos argentinos no domingo, ao recordar o que aconteceu com o Brasil nesse mesmo estádio na Copa de 1950.
Na Itália, o “La Gazzetta dello Sport” cobriu de elogios o trabalho do técnico Low e chamou os jogadores de “supergeração”. O “Corriere dello Sport” disse que esse foi o resultado do investimento no trabalho com os craques mais jovens.
Nesse ponto coincidiu o “Le Parisien”, editado na França. “O país conseguiu construir um sistema impecável, com clubes com suas finanças saneadas e a correspondente formação de jovens”.