Femke Bol
Budapeste, 28 de agosto (RHC).- Os desempenhos da holandesa Femke Bol no revezamento 4x400m e do norueguês Jakob Ingebrigtsen nos 5.000m permanecerão como as imagens finais do XIX Campeonato Mundial de Atletismo de 2023.
No encerramento do Mundial, milhares de pessoas presenciaram a primeira medalha de ouro para a Holanda 4 x 400.
A extraordinária corredora do país das tulipas não falhou. Com uma chegada espetacular deixou atrás o quarteto jamaicano, que havia liderado toda a corrida.
Por sua vez, as fanfarrices de Ingebrigtsen lhe renderam muitas críticas, multiplicadas por outra derrota em uma final mundial nos 1.500 metros. Pelo menos no domingo teve a chance de provar que ainda é um corredor poderoso e se justificou parcialmente com outra medalha de ouro nos 5.000 m.
O norueguês fechou de forma impressionante e parou o relógio em 13:11.30 minutos, o suficiente para frustrar as esperanças do espanhol Mohamed Katir (13:11.44) e do queniano Jacob Krop (13:12.28).
OUTROS DESTAQUES
Vale a pena mencionar o primeiro título conquistado pelo Bahrein em campeonatos mundiais, graças ao desempenho surpreendente de Winfred Mutili Yavi (8:54,29 minutos) na corrida de 3.000 m feminina. Deixou atrás sem dificuldades a recordista mundial queniana Beatrice Chepkoech, e Faith Cherotich, que obtiveram medalhas de prata e bronze nesta ordem com tempos de 8:58.98 e 9:00.69, respectivamente.
O campeão olímpico do lançamento de dardo, o indiano Neeraj Chopra, não deixou que a história anterior se repetisse. Chopra alcançou 88,17 metros em sua segunda tentativa e ganhou a medalha de ouro. Ele havia ficado em segundo lugar no Oregon 2022.
A ucraniana Yaroslava Mahuchikh também melhorou seu legado de um ano atrás no salto em altura. Desta vez, ela foi a única a superar 2,01 metros.
Cuba voltou ao quadro de medalhas com três prêmios, graças aos saltadores triplos Lázaro Martínez (17,41 m, prata), Cristian Nápoles (17,40 m, bronze) e Leyanis Pérez (14,96 m, bronze).
Os Estados Unidos dominaram a classificação de pontos e medalhas com 277 pontos e 12 medalhas de ouro. E mantiveram uma vantagem dominante sobre a Jamaica (139-3) e o Quênia (112-3).
Cuba, com 27 pontos, ficou no 17º lugar na classificação pelos oito primeiros colocados em cada especialidade. Na contagem de medalhas, terminou em 25º lugar (0-1-2).
No final do evento, nenhum resultado positivo havia sido relatado nos controles antidoping.
Os húngaros podem se orgulhar de ter organizado um dos melhores campeonatos mundiais de atletismo da história. (Fonte: JIT)