Havana, 22 de setembro (RHC).- O Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação emitiu relatório no qual garante que instituições bancárias do sistema financeiro mundial tiveram conhecimento ou permitiram transações com recursos ilícitos a pessoas e grupos do crime organizado. O montante da lavagem ultrapassa os dois trilhões de dólares.
O informe está baseado em documentos secretos do governo dos EUA nos quais se fala de cinco grandes bancos que têm se beneficiado com essas operações, mesmo depois de terem sido alvos de sanções. Na lista estão o JPMorgan, o Deutsche Bank, o HSBC, o Standard Chartered Bank e o Bank of New York Mellon.
Os documentos vazados indicam que o JPMorgan movimentou dinheiro para pessoas e empresas relacionadas com o saque massivo de fundos públicos na Malásia, Venezuela e Ucrânia, e mencionam, entre outros, Paul Manafort, ex-gerente da campanha do presidente norte-americano Donald Trump, e o venezuelano Juan José Rendón, procurado pela justiça da nação sul-americana pelo financiamento da chamada Operação Gedeón.