Havana, 7 de outubro (RHC).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que seu país voltará a exigir dos EUA a extradição do terrorista Luis Posada Carriles, um dos que preparou o atentado à bomba que derrubou um avião civil cubano em seis de outubro de 1976. Por causa da explosão, a aeronave caiu no mar logo após decolar de Barbados e morreram os 73 passageiros e tripulantes.
O avião partira de Caracas, capital da Venezuela, com dois dos terroristas a bordo. Eles ativaram as duas bombas-relógio antes de desembarcar no aeroporto de Barbados, escala intermédia no voo.
Maduro falou que as autoridades venezuelanas retomarão as gestões para julgar Posada Carriles pelo crime de lesa humanidade, e para isso deu orientações à chanceler Delcy Rodríguez e ao embaixador na OEA, Organização de Estados Americanos, Bernardo Alvarez.
Posada e seu cúmplice Orlando Bosch organizaram numerosas ações terroristas contra Cuba, inclusive noutros países como neste caso. Eles estavam ligados à CIA, Central de Inteligência dos EUA, e foram amparados pelo governo dessa nação. Os dois desfrutaram de liberdade total em Miami, onde ainda mora Posada Carriles.