Havana, 15 de julho (RHC).- O ministério das Relações Exteriores do Equador exigiu o mais absoluto respeito à soberania, ordem democrática interna e autodeterminação da Venezuela. O comunicado reitera o apoio à independência e igualdade jurídica de todos os Estados, à convivência pacífica, colaboração, integração e solidariedade.
Por sua vez, na República Dominicana, o Comitê de Solidariedade à Revolução Bolivariana da Venezuela pediu ao presidente Danilo Medina rechaçar o plebiscito ilegal que a oposição venezuelana pretende realizar entre os residentes no território dominicano. O Comitê denunciou que o propósito dessa ação é boicotar o processo rumo à Assembleia Nacional Constituinte, cujos integrantes serão eleitos no dia 30.
Ontem, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, chamou ao diálogo na Venezuela para alcançar uma solução de consenso ante as diferenças políticas. Em declaração, Guterres afirmou que é urgente chegar a um acordo nacional entre governo e oposição, com dois grandes objetivos: erradicar a violência, os abusos e o fanatismo, e preservar um caminho constitucional.
O secretário-geral da ONU assinalou que espera que a paz e a democracia prevaleçam sobre as crescentes tensões, e reiterou que a saída deve ser escolhida pelos próprios venezuelanos. A comunidade internacional deve apoiar os caminhos pacíficos e de diálogo, apontou.