Havana, 11 de setembro (RHC).- Os chilenos recordam neste 11 de setembro o aniversário do golpe militar de 1973, liderado pelo general Augusto Pinochet.
As atividades decorrem num clima tenso e em meio a uma classe política polarizada. No domingo, Santiago do Chile, a capital, foi cenário da tradicional romaria até o cemitério onde repousam os restos do então presidente Salvador Allende, morto na defesa do Palácio. A iniciativa é convocada por organizações sociais e de direitos humanos.
Alicia Lira, presidente do Grupo de Familiares de Executados Políticos, disse que o governo tem uma dívida pendente com as vítimas do regime militar, e referiu-se aos luxos e altas aposentadorias dos repressores que, mesmo condenados, desfrutam de mordomias nas penitenciárias.
Estima-se que pelo menos 3.200 pessoas foram assassinadas durante a ditadura de Pinochet, além de 1.300 detidos-desaparecidos e cerca de 33 mil torturados.