Presidente da Venezuela chama o povo a defender a paz

Editado por Juan Leandro
2014-02-19 15:01:07

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Havana, 19 de fevereiro (RHC).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, chamou o povo a defender a pátria, a independência e o direito de viver em paz nessa nação.

Ao falar em Caracas perante milhares de trabalhadores do setor petroleiro, Maduro garantiu que foram contidas por enquanto as intenções do fascismo com seus grupos armados, encaminhadas a desestabilizar o país, e sublinhou que milhões de pessoas são solidárias ao povo da Venezuela, e o acompanham nesta nova batalha.

O presidente Maduro referiu-se à entrega às autoridades de Leopoldo López, chefe político da extrema-direita venezuelana. Ele está em mãos da justiça para responder nos tribunais por seus chamamentos à sedição e a desrespeitar a Constituição.

O chefe de Estado apontou que não se pode submeter um país à violência psicológica, quando existem liberdades democráticas plenas para fazer política. E ratificou que os problemas dos venezuelanos se resolvem sem ingerência externa.

Por sua vez, o chanceler Elias Jaua ratificou que o governo não aceita condicionamentos nem ameaças dos EUA, e está disposto a defender a independência, a soberania e a autonomia dos poderes públicos. Jaua agradeceu o apoio dado por governos como os da Rússia e China, e por organismos internacionais como o MERCOSUL, Mercado Comum do Sul, a UNASUL, União de Nações Sul-americanas, e a CELAC, Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos.

Por outro lado, informações que circulam nas redes sociais colocam em evidência a campanha organizada pela direita venezuelana na mídia contra o governo do presidente Nicolás Maduro. Em Facebook podem ser encontrados vários exemplos da manipulação informativa, com fotos de camisas ilustradas com exortações a matar militantes chavistas e outras alteradas para mostrar supostas torturas e abusos policiais.

Numa dessas fotografias aparece um presumível cidadão venezuelano antes e depois de ser espancado, quando na realidade a imagem corresponde a um homem agredido na Espanha. Da campanha contra as autoridades da Venezuela participam meios de imprensa de vários países, principalmente dos EUA, Espanha e Chile.



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