Havana, 10 de dezembro (RHC).- A Suprema Corte de Justiça do México descartou a iniciativa do presidente Andrés Manuel López Obrador em torno de cortar os salários dos altos funcionários, uma promessa feita durante a campanha eleitoral.
O juiz Alberto Pérez anunciou que a Câmara de Deputados não poderá incluir a nova Lei Federal de Remunerações nos cálculos do orçamento de 2019. O recurso para impedir a redução dos salários da elite do setor público foi apresentado por um grupo de senadores sob o pretexto de que é inconstitucional. Os líderes do Morena – Movimento de Renovação Nacional, de governo, questionaram a decisão da Corte ao considerar que vai prejudicar os planos de poupança de verbas de López Obrador.
Neste fim de semana, o governo mexicano chamou a ultrapassar a crise no setor do petróleo e apresentou um plano nacional de refinarias com o propósito de recuperar a autossuficiência da nação quanto à gasolina. Falando numa visita à comunidade Dos Bocas Paraíso, no estado de Tabasco, o presidente López Obrador disse que a reforma energética promulgada por seu antecessor, Enrique Peña Nieto, não teve os resultados prognosticados porque não chegaram os investimentos estrangeiros previstos.