Havana, 9 de fevereiro (RHC).- A China reiterou seu apoio ao diálogo como saída à situação política na Venezuela, onde está em curso uma intentona golpista levada adiante pela direita em conluio com os EUA.
A porta-voz da Chancelaria, Hua Chunying, indicou que o povo venezuelano é o único a quem corresponde resolver seus assuntos internos e disse que não há outro caminho para a paz nessa nação. Ratificou o respaldo da China aos esforços da comunidade internacional para resolver pacificamente a situação sem violar as leis do país.
Na Bolívia, o chanceler Diego Pary exigiu dos EUA suspender o bloqueio econômico imposto à Venezuela antes de falar em ajuda humanitária. Disse que é uma contradição a suposta sensibilidade dos países que dificultam a chegada de produtos à nação sul-americana: tratam de usar pretextos políticos para justificar a assistência e ao mesmo tempo tentam asfixiar economicamente os venezuelanos.
O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela declarou nulo o documento apresentado pelo deputado Juan Guaidó, da Assembleia Nacional em desacato, no qual pretende ignorar a legitimidade do governo do presidente Nicolás Maduro. Juan Mendoza, titular da Sala Constitucional, disse que não existe na Carta Magna um estatuto que ampare uma eventual transição de poder, e reiterou que Maduro foi eleito democraticamente em maio do ano passado.
O magistrado recordou que a Assembleia Nacional se mantém suspensa por não obedecer os ditames do Tribunal Supremo, portanto todos seus atos são considerados nulos.